quinta-feira, 14 de julho de 2011

De Tartarugas Ninjas a Karate Kid






Quando as coisas ficam difíceis em casa, é comum empurrar as crianças para frente da televisão para então poder respirar aliviado. Finalmente, pode-se começar a fazer o jantar e, talvez, verificar os e-mails ou lavar uma pilha enorme de roupa. Mas, quando seu filho de cinco anos de idade grita com sua mãe ou seu filho de dez anos horroriza-o com uma linguagem que faria corar um marinheiro, você para pra pensar que deve haver algo errado com o que esses “programas de família”, que passam na televisão, realmente ensinam aos nossos filhos. Infelizmente, hoje, isso está acontecendo em toda mídia, dos esportes aos desenhos animados, e nossas crianças estão aprendendo coisas que a maioria dos pais, juraram que nunca iriam ensinar. Valores antigos como o respeito e a autodisciplina parecem ter sido esquecidos, substituídos pelo temido “bling bling” da cultura pop de hoje.

Só de imaginar seu anjinho de três anos se transformando em um narcisista, obcecado por si mesmo, folheado a designs caros, cheio de gírias, gastador, sem interesse em trabalhar e constituir valores familiares é o suficiente para fazer qualquer pai considerar aquela ameaçadora rigidez militar, mas há uma solução a considerar.



O Treinamento em Artes Marciais


Você, seus filhos, todos já viram os chutes voadores, gritos de guerra e golpes poderosos de seus personagens de TV favoritos enquanto lutam com os bandidos, mas você pode se perguntar “Como, na vida, esses atos de violência podem ensinar alguma coisa que valha a pena aos meus filhos?”.


Em primeiro lugar, saibam que o que você vê na televisão (por exceção de, talvez, o Karate Kid, clássico dos anos 80 que tem o imortal Sr. Myagi) é uma visão muito distante do que as Artes Marciais verdadeiramente são. A verdade é que o treinamento em Artes Marciais é baseado em não violência.


Originárias da Ásia (principalmente Japão, China e Coreia, apesar de que Tailândia e Vietnã também tenham suas próprias práticas), as Artes marciais possuem uma grande variedade de tipos e estilos, que são baseados em ensinamentos morais bem afinados. A beleza de aprender artes marciais é que não engloba apenas o aspecto físico do esporte, mas as lições morais e o equilíbrio mental também.




Comparando as outras atividades e esportes infantis, onde a competitividade acirrada e o lema “vencer a qualquer custo” parece predominar, não é surpreendente que muitas crianças enfrentem problemas de autoestima e agressividade deslocada.


Agora imagine seu filho realmente aprendendo valiosas lições de vida, habilidades que ele vai levar ao longo de toda vida, formando as bases para uma vida bem ajustada como um adulto feliz. Talvez, se as artes marciais para crianças fossem populares na década de 70, como estaríamos hoje?


As Vantagens



As artes marciais para crianças constroem a confiança e a autoestima, bem como a autodisciplina, respeito, concentração e cortesia.


O treino em artes marciais é ideal para crianças que não se dão bem em esportes de equipe, dando-lhes a capacidade de florescer essa habilidade, porque combina práticas físicas e mentais.


Muitos não percebem, mas é fato que os treinos em artes marciais são muito mais seguros do que a maioria dos esportes de escola.


Crianças com necessidades especiais tais como as DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), com dificuldades de aprendizagem e hiperatividade são frequentemente recomendadas a participar do treino em artes marciais pelos benefícios claros em suas técnicas de formação estruturada.


Se Tornando Faixa Preta


Iniciar seu filho no treinamento do Karatê é o ideal (crianças a partir dos cinco anos de idade), e muitos pais descobriram que em menos de um ano, seus filhos que estavam envolvidos com as artes marciais tinham visivelmente ganho traços positivos como, o aumenta a autoestima, respeito e aptidão física geral.


Além de todos esses benefícios muitos pais também optam por aderir ao programa de treinamento nas artes marciais, tornando-se uma ótima experiência que enrijece e constrói os laços de família.

1 comentários:

Leonardo Fraga Teixeira disse...

Muito bom. Parabéns!

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